<iframe width=560 height=315 src="https://www.youtube.com/embed/aIL_Y9g7Tg0" title="YouTube video player" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen></iframe>

A ideia de um rendimento universal não é nova. Há mais de 200 anos, Thomas Paine já falou nisso. Efetivamente esta ideia tem sido partilhada pelos maiores pensadores da história. Pessoas tão diferentes como o ativista dos direitos civis, Martin Luther King; o economista do mercado livre, Milton Friedman; o economista Friedrik von Hayek, para nomear apenas alguns nomes, defenderam a ideia. E, esta esteve quase a ser implementada nos Estados Unidos, na década de 70, por sugestão de Nixon. No entanto, a proposta do então presidente dos EUA esbarrou no Senado, quando deputados progressistas concordando com a ideia de um rendimento básico para toda a gente a chumbou porque entendeu que o valor devia de ser maior e depois nunca mais se ouviu falar no assunto...

Entretanto, já se fizeram experiências um pouco por todo o mundo e apesar dos argumentos contra: de que é demasiado dispendioso e que leva as pessoas a tornarem-se preguiçosas, nas experiências levadas a cabo, provou-se que fica mais barato dar um rendimento básico às pessoas que dar-lhes dinheiro por outras vias do estado social e que o rendimento básico reduziu a pobreza e a desigualdade e deu ainda às pessoas a possibilidade de seguirem os seus sonhos.

Há quem diga que esta ideia é uma utopia, diz o orador desta TEDx acrescentando que as utopias tem tendência a tornarem-se reais. Concretizando que basta pensarmos no fim da escravatura, na igualdade entre homens e mulheres, etc.

Nos Estados Unidos esta ideia é estranha e utópica, pelo menos há data desta TEDx (2014), no entanto é uma realidade em Portugal há vários anos. Atualmente designa-se de "rendimento social de inserção" e trata-se de um apoio social para os mais carenciados. Na conferência, o orador propõe este "dinheiro grátis" (como o nomeia) para todos. Ou seja, independentemente do seu rendimento. O que significa que, tanto um milionário, como um sem-abrigo receberiam o mesmo "dinheiro grátis".

Na minha opinião, esta questão torna-se cada vez mais premente pois cada vez mais iremos ser substituídos por máquinas que farão o nosso trabalho, melhor do que nós! E então, será necessário assegurar que todos temos condições de vida, sem trabalhar, pois não existirão empregos para todos.

Pesquisa

RSS

Leia este blogue via RSS