Sandra Fisher-Martins teve contacto com a campanha Plain English pela primeira vez, em 1996, em Inglaterra, ao consultar o seu extrato bancário. Na altura, achou o conceito interessante, mas durante alguns anos não pensou mais no assunto, até que regressou a Portugal. No país, constatou que tinha de ler duas e três vezes documentos importantes, tais como o contrato de trabalho e o da compra de casa, para os entender.

A semente, como diz, lançada em 1996, germinou e um dia decidiu abandonar o trabalho para montar a Português Claro.

Nesta conferência, a oradora alerta para a importância de os documentos dirigidos ao público em geral serem escritos em linguagem simples e clara. Cita exemplos de textos de difícil compreensão, apresenta dados relativos à literacia digital dos portugueses (e compara-a com a dos suecos) e mostra como mesmo aqueles que têm maior literacia tem dificuldade em entender textos fora da respetiva área de conhecimento.

Como escrever para ser entendido por todos? Sandra Fisher-Martins propõe que se escreva a pensar na avó, sem paternalismos, seguindo três passos: 1) o mais importante primeiro; 2) frases curtas; 3) palavras simples.


Fonte: TEDx Porto - O direito a compreender - Sandra Fisher-Martins

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